Bitcoin Red Pill: O Renascimento Moral, Material e Tecnológico
Alan Schramm e Renato Amoedo
Chegou a hora de definir o futuro de sua família: vai tirar do controle de políticos ou vai deixar no colo deles?
Obra introdutória para entender os conceitos relativos ao Bitcoin e ao seu ecossistema. Desde os abusos dos governos que precipitaram sua criação (senhoriagem, bail outs, alívios quantitativos, moedas fiduciárias, Estados Sociais e seus déficits exponenciais) até a obsolescência de soluções do passado (como o gold standard), devido ao juro negativo e ao totalitarismo financeiro com a “guerra ao dinheiro alodial”.
A proposta do livro é apresentar ao leitor alternativas para enfrentar cenários (sociais e econômicos) complexos e pouco animadores resultantes dos Estados sociais, déficit e totalitarismo exponenciais, apresentando uma serie, passo a passo, de como interagir com a Internet do dinheiro.
Assim como a religião foi separada do Estado, o Bitcoin – como proposto pelo misterioso Satoshi Nakamoto – pode separar o governo do controle do dinheiro. Para isso, décadas de esforços foram necessários para solucionar problemas técnicos extremamente desafiadores: a criação de um dinheiro digital com código aberto que fosse resistente a censura, imutável, portátil, descentralizado, inconfiável, emissão pré-determinada, pseudoanônimo e escasso.
Todas as moedas fiduciárias (fiat sem lastro) que existiram na História viraram pó; o processo de diluição ocorreu em todas as épocas (Grécia antiga, Roma e até no III Reich); essa é a evidencia mais concreta de um declínio de uma civilização, quando uma moeda começa a ruir – como a queda na fecundidade, poupança e aumento de poderes estatais e endividamento.
Uma onça de ouro era 20 dólares em 1932, em 2020 passou de 2000. 99% de perda em menos de 90 anos. Uma grama de ouro era menos de 12 reais em 1994 e hoje vale mais de 340.
O acesso a moeda de qualidade inverte motivações entre consumo e investimento, ócio e trabalho, prodigalidade ou probidade, corrupção e decência – de pessoas e governos.
Muitas pessoas não entendem a “guerra ao dinheiro” e o experimento bizarro do juro negativo, feito pelos QEs (estímulos quantitativos) via bancos centrais para “empresas zumbis”, que justificaram a criação do Bitcoin.
À medida que o legacy (sistema convencional de governos, corporações e moedas zumbis, corrompidos e insustentáveis) colapsa, as pessoas que confiam toda sua poupança nesse sistema têm o mesmo destino.
Bitcoin é a maior invenção desde a energia elétrica, embora muitas pessoas não estão prontas para entender suas implicações. O futuro não chega ao mesmo tempo para todos.
Bitcoin não é apenas uma moeda digital com transações rápidas e infraestrutura mundial, mas o primeiro meio não violento de manutenção da propriedade privada e retirada de poderes de expropriação, controle de capitais, tributação involuntária e monitoramento financeiro de governos.
Se ama sua liberdade ou sua família, tenha bote salva vidas.
O preço da liberdade é a responsabilidade. Até hoje, as gerações que não pagam com suor e óleo, pagaram com sangue e lágrimas.
Se o Bitcoin continuar atraindo cérebros e riqueza por mais 10 anos, viveremos uma revolução tecnológica equivalente a industrial – ou ao Renascimento após a Peste. Por isso Satoshi Nakamoto é John Galt. O livro é um convite a construir esse futuro